Workshop — dia 3

Atendimento individual após bate-papo mais curto de introdução ao dia de hoje

  • Autonomizar o vosso portfolio/ e principalmente o vosso trabalho MADEP, do resto do vosso trabalho profissional para poder ser acedido sem grande ruído informativo para a vossa avaliação, e para poder ser acedido por futuros orientadores ou júris.
  • Vincar as hierarquias visuais, os conjuntos de trabalhos, a posição dos títulos. A escala do vosso texto.
  • Parte do trabalho de desenvolvimento de um site tem a ver com questões editoriais, praticamente jornalísticas, na comunicação de um projecto.

Alguns sites

https://veramota.com

https://aliciamedeiros.cargo.site

http://carlacruz.net

 


  • Aquele que vê o portfólio não sabe o mesmo que tu. Devemo-nos colocar no lugar do outro, e afastarmo-nos do nosso próprio trabalho.
  • Introduções e legendagens podem ser cruciais. Em certo tipo de projectos, um pequeno texto de introdução de índole jornalística, algo que responda mais ou menos a um “o quê?”, “como?”, “quando?”, “quem?”, etc., pode ser extremamente útil como introdução contextual rápida ao projecto.
  • Qualquer página de um portfólio online deve “falar” connosco, declarar o seu propósito: a composição e escala das imagens/filmes e dos textos e as relações estabelecidas entre estes elementos, à partida, devem ser óbvias, devem conduzir o nosso olhar e clarificar o melhor possível a natureza do seu conteúdo.
  • Escrever (e corrigir) português com claridade, elegância, com as palavras acertadas e sem erros de gramática ou mais especificamente, sem erros ortográficos.
  • Ser consistente na aplicação de um Guia de Estilo, de um conjunto de regras para escrever, por exemplo, a ficha técnica sempre na mesma ordem, o mesmo tipo de itálicos, o mesmo tipo de aspas, etc.
  • Um site deve ser sistemático e previsível, como mandam as regras do bom webdesign.
  • Aparato clássico dos sites White Box: a interface dos portfólios simples e despojada para não entrar em conflito visual com os conteúdos do portfólio. Ou então pode ser exactamente o contrário, o design do site contaminar ou ser contaminado pelo projecto, ser uma extensão do projecto.
  • A mancha de texto deve ter uma largura limitada. linha demasiado compridas dificultam a leitura 
  • Pensar na utilidade da escala e na presença do elemento humano e no uso dos planos gerais e de pormenor na representação das obras.
  • A resolução das imagens. (por completar) Usar as imagens nas suas proporções naturais, com resolução suficiente, sem evidência de pixelização ou compressão jpg. (Nota: Os browsers não interpretam os dpis de uma ficheiro de imagem)
  • Tratamento de imagem:
    — Um ajuste simples aos níveis de cor e contraste numa fotografia pode fazer a diferença.
    — A atenção à inclinação nas fotografias informais. Mostrar um conjunto de imagens com diferentes inclinações  da linha do horizonte  desastabiliza a composição.
    Em certas imagens os “brancos queimados” das bordas das imagens fundem-se com o fundo branco. Devemos subtilmente preencher com um branco sujo essas zonas das bordas das imagens para proteger a autonomia da imagem.
  • Nomeação de todos os ficheiros de um portfolio com autor e título, por exemplo: NomeSobrenome_PalavraDoTítulodoProjecto_Número(1,2,3, etc.).jpg. As imagens que colocamos no nosso portfólio são passíveis de serem desviadas para outros contextos e se não forem nomeadas a autoria perde-se rapidamente. A nomeação dos ficheiros denota também um sentido de auto organização e cuidado da autora com a sua obra .
  • Separar as legendas das imagens das obras. Não inserir texto informativo como legendas ou indicações dentro das imagens dos projectos. Resulta em confusão entre o que é obra ou registo e o texto acessório; e dificulta a cópia desse mesmo texto para outros fins
  • Testar o porfólio em vários browsers, tanto em computadores de secretária como smartphones. Bug inesperados surgem quando menos se espera.
…. and at the last end you will read this